Projeto português reduz visitas de doentes crónicos às urgências

Nov 25, 2019 | Sem categoria

O Projeto HC Alert de Telemonitorização domiciliária da Hope Care já avaliou mais de mil utentes com doença pulmonar obstrutiva crónica, insuficiência cardíaca, hipertensão, obesidade e multicrónicos e conta chegar a dez hospitais no final deste ano.

 

A Hope Care, empresa que desenvolveu o projeto e que, em 2017, venceu a distinção Born from Knowledge (BfK), no âmbito dos World Summit Awards (WSA), conta terminar o ano com dez hospitais, uma faturação de 500 mil euros e um reforço na internacionalização.

 

O Born from Knowledge é promovido no âmbito do SIAC – Iniciativa de Transferência do Conhecimento, cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.
 

O HC Alert é um sistema de analítico aplicado à telemonitorização de dados de saúde, uma solução de telemonitorização domiciliária, que permite aos serviços de saúde acompanhar um conjunto de informação agregada e, assim, tomar decisões médicas sem que os doentes tenham de sair de casa.

 

O projeto segue já centenas de  utentes em três hospitais públicos – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (Covilhã), Hospital do Litoral Alentejano (Santiago do Cacém) – e de outras unidades privadas.

 

O objetivo é permitir a doentes crónicos com DPOC, insuficiência cardíaca, hipertensão, obesidade e multicrónicos um maior controlo das suas patologias a partir de casa, o que resulta em poupanças consideráveis para os doentes e para o Serviço Nacional de Saúde

 

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, num estudo divulgado em fevereiro de 2017, e após três anos de implementação, apontou para uma redução de 30 por cento em visitas às urgências e de 50 por cento em reinternamentos hospitalares de doentes de DPOC.

Por sua vez, o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira indica reduções de 85 por cento em episódios de urgência, 56 por cento em reinternamentos hospitalares e de 45 por cento em dias de internamento num ano.
 

 

Fonte: ANI