O Centro de Simulação Cirúrgica do Algarve, ligado ao ABC – Algarve Biomedical Center, já está a funcionar em pleno nas suas novas instalação em Loulé, um projeto que teve apoio de fundos europeus.
Desde o início deste mês, que o Centro forma futuros cirurgiões ou permite que aqueles que já o são venham aperfeiçoar as suas técnicas.
O projeto teve apoio de fundos europeus, através do Programa CRESC Algarve 2020, que quase atingiu os três milhões de euros (mais concretamente 2,881 milhões), segundo o investigador e presidente da direção do ABC.
“A ideia foi desenvolver um centro de cirurgia experimental e de cuidados intensivos, portanto, de alguma forma apoiar a investigação e promover a capacidade de inovação e desenvolvimento científico na prática clínica.”
A prática clínica ou formação no Centro passarão pelas áreas da urologia, cirurgia geral, cirurgia colorretal, entre outras valências. Para isso, os futuros ou jovens médicos em início de carreira, ou cirurgiões que queiram aperfeiçoar as suas técnicas têm à sua disposição a tecnologia mais avançada: modelos inanimados – a palavra não será a melhor, já que os corpos nas macas reagem quase como se fossem reais: asfixiam, engasgam-se, etc. -, modelos virtuais, e até 3D.
O Centro está dotado de equipamentos cirúrgicos com tecnologia de ponta para cirurgia laparoscópica, onde se executam operações como a remoção de um apêndice no caso de uma apendicite, ou de um colecistectomia que consiste na remoção da vesícula biliar, com um grau de realismo proporcionado pela máquina muito próximo do real.
O Centro de Simulação Cirúrgica do Algarve foi promovido pelo ABC – Algarve Biomedical Center, numa parceria entre a Universidade do Algarve e o Centro Hospitalar e Universitário do Algarve.
Desde que abriu portas tem vindo a receber e formar médicos destes seus parceiros. Mas, tal como já acontece no campo da investigação no Centro Biomédico, em que laboram pessoas de diversas nacionalidades, o Centro de Simulação algarvio oferece potencialidades para ser atrativo para especialistas nacionais e estrangeiros.
Fonte: ABC/DinheiroVivo