Foram hoje apresentadas as prioridades dos Planos de Recuperação e Resiliência europeu e português, pelo Primeiro-Ministro, António Costa, numa sessão conjunta com a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Como prioridades para Portugal, definidas no Plano de Recuperação e Resiliência Português, as mesmas assentam em três dimensões fundamentais: «Enfrentar as maiores vulnerabilidades sociais do País»; «Aumentar o seu potencial produtivo»; e «Reforçar a competitividade e a coesão territoriais».
No caso da primeira, foram apontadas como prioridades o Serviço Nacional de Saúde, a Habitação e as Respostas Sociais.
Sobre o aumento do «potencial produtivo» as áreas de maior importância são «a qualificação e competências» e o «investimento e inovação».
A competitividade e coesão territoriais, por sua vez, terão como prioridades as Infraestruturas, as Florestas e a Água.
O Primeiro-Ministro disse também, na sua intervenção, que Portugal quer ser um dos primeiros países a acordar com a Comissão Europeia o seu Plano de Recuperação e Resiliência.
Como tal, o Governo quer aprovar o Programa de Recuperação e Resiliência do País a 14 de outubro, entregando no dia seguinte, a 15, o primeiro draft à Comissão Europeia.
«Queremos fazê-lo porque queremos estar na linha da frente neste trabalho pela resiliência e pela recuperação da Europa», afirmou.
A Presidente da Comissão Europeia, por sua vez, afirmou hoje que «Portugal está bem colocado para tirar o máximo» do fundo de recuperação da União Europeia.
«Portugal não está só bem colocado para tirar o máximo do «Next Generation EU», como pode ser um exemplo para os outros», disse von der Leyen, dando destaque à enorme experiência do País em reformas.
Ursula Von der Leyen saudou ainda a resposta dos portugueses à pandemia causada pelo novo coronavírus, salientando a «humildade, a responsabilidade e a solidariedade», que ilustrou com vários exemplos, como a iniciativa privada para disponibilizar quartos para os profissionais de saúde. «Portugal mostrou o seu melhor e o melhor da Europa», disse.
Fonte: República Portuguesa