A construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, projeto financiado pelo Programa Alentejo 2020, vai receber 40 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), passando de projeto de grande dimensão para Grande Projeto, conforme anunciado pela Comissão Europeia.
A Comissão Europeia refere no seu comunicado, que o novo Hospital vai substituir o atual Hospital do Espírito Santo de Évora, passando o Alentejo a ter um “novo e ultramoderno hospital” que será “o principal da zona central da região do Alentejo, eliminando a necessidade de os doentes percorrerem longas distâncias para acederem a tratamentos e cuidados de emergência”.
Elisa Ferreira, comissária da Coesão e Reformas, refere na nota divulgada que “graças aos Fundos da Coesão, este projeto vai melhorar a qualidade de vida de muitos europeus, incrementando o acesso aos cuidados de saúde para cerca de 470 mil pessoas, o que aumentará a prevenção, a deteção precoce e o tratamento de doenças”.
Refira-se que a obra foi ganha em abril de 2020 pela Acciona Construcción por 148,9 milhões de euros, tendo o grupo espanhol sido o único a apresentar uma proposta válida. A conclusão das obras está prevista para o final de 2024.
O Hospital Central do Alentejo está a ser construído num terreno pertencente ao Estado Português, com uma área total de 75 hectares, sendo a área do lote do Hospital de 25 hectares e a área bruta de construção aproximadamente 100.000 m². O projeto da conceção desenvolve-se por 10 pisos diferentes, abaixo e acima do solo.
A nova unidade hospitalar vai servir 150 mil habitantes no Distrito de Évora e cerca de 440 mil em todo o Alentejo, em articulação com os hospitais de Beja, Portalegre, Elvas e Litoral Alentejano.
Com mais de 30 especialidades e as mais recentes tecnologias de diagnóstico e tratamento, o Hospital Central do Alentejo vai dispor de 457 camas de internamento, 11 salas operatórias e 43 postos de recobro.
O hospital também marca um passo importante na redução das emissões de CO2, pois permitirá que os pacientes recebam tratamento localmente, limitando assim o tempo de viagem e a distância.
As emissões serão ainda mais reduzidas graças a uma frota de ambulâncias com emissão zero e ao design de última geração do edifício, que incluirá fontes de energia renováveis para produzir água quente, equipamentos médicos que economizam energia e o uso de equipamentos de monitoramento de ar condicionado para otimizar sua eficiência energética.
Fonte: InforegioCE/Alentejo2020