Passeios de barco no rio Minho vão ser gratuitos, com apoio POCTEP

Dez 21, 2021 | Geral

A partir de 27 de dezembro, vai ser possível viajar no rio Minho gratuitamente, com o arranque de uma rota fluvial experimental que vai permitir realizar viagens gratuitas no rio Minho e ligar Valença e Monção às cidades de Tui e Salvaterra do Miño.

A iniciativa, que nasceu em 2017, e ganha agora forma, está inserida no projeto-piloto “Rio Minho, um destino navegável”, financiado pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP) em 1,3 milhões de euros.

Até setembro de 2022, os turistas vão poder realizar três tipos de excursões: de um dia por reserva, complementadas com visitas aos cascos históricos das localidades, e passeios de uma hora e meia, com saída em horário fixo (16 horas) ao fim-de-semana, feriados, épocas festivas e todos os dias no verão.

As excursões incluem um passeio de barco com uma duração entre 60 e 90 minutos e percursos entre pontos de visita nos centros históricos num comboio turístico e minibus.

As pessoas podem fazer a reserva na central HEMISFERIOS.ORG e as inscrições são gratuitas. O único que as pessoas têm de pagar são as suas próprias refeições”, indicou José Pereira, consultor do projeto.

A exploração turística do rio Minho tem como objetivo lançar  passeios turísticos no rio internacional e torná-lo num “destino de referência de navegabilidade, como acontece, por exemplo, com o Douro”, explicou o responsável.

Para Alfonso Rueda, vice-presidente da Junta da Galiza, “o rio pode ser o eixo central, mas há muito que mostrar, muitos tesouros que dar a conhecer ao redor”, disse durante a apresentação do “Rio Minho, um destino navegável” .

Já para Marta Válcarcel, atual alcaldesa de Salvaterra do Miño, a nova ligação fluvial é “um projeto ambicioso, piloto, único, que une duas Eurocidades, dois países e sete sócios, que procuram valorizar tudo aquilo que os une, a começar pelo rio Minho e seguindo pela cultura, gastronomia, património, gente e forma de entender a raia”.

 

Fonte: EuroRegião