Projeto de investigação português vai receber 15 milhões do Horizonte 2020

Set 25, 2019 | Sem categoria

O projeto de investigação MIA-Portugal Multidisciplinary Institute of Ageing, vai receber 15 milhões de euros, na vertente dos projetos “Teaming” (parcerias) do programa Horizonte 2020 para a criação de centros de excelência científica, foi ontem anunciado em Bruxelas.
 

Liderado pela Universidade de Coimbra, em parceria com a Universidade de Newcastle upon Tyne, a Universidade de Groningen e o Instituto Pedro Nunes, o MIA quer criar o primeiro centro de excelência em investigação sobre o envelhecimento no sul da Europa.

 

O seu objetivo geral é melhorar a saúde e bem-estar de uma população em envelhecimento e beneficiar do potencial de excelência científica e de inovação para criar oportunidades de negócio.
 

É um de dois projetos de investigação portugueses contemplados com um montante de 15 milhões de euros cada, no âmbito do programa da União Europeia Horizonte 2020.
 

O outro projeto português financiado é o BIOPOLIS, liderado pelo ICETA (Instituto de Ciências e Tecnologias Agrárias e Agroalimentares) da Universidade do Porto, em parceria com a Universidade de Montpellier e a Porto Business School Association.
 

Através do projeto BIOPOLIS, o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) passará a ser um centro internacional de excelência em biologia ambiental, investigação sobre ecossistemas e agrobiodiversidade, com capacidade para difundir a excelência para a inovação nos domínios do ambiente, da biodiversidade e da agricultura.
 

Os projetos “Teaming” do programa Horizonte 2020 reúnem parceiros de países que carecem de atividades de investigação e inovação com outros parceiros de países mais desenvolvidos neste domínio.
 

Foram selecionados para financiamento 14 projetos, coordenados por instituições da Bulgária, Chipre, República Checa, Estónia, Letónia, Polónia e Portugal.
 

«Congratulo-me especialmente com o desempenho de Portugal neste instrumento, com mais dois projetos de excelência que permitirão criar novos centros de investigação, consolidar equipas científicas e desenvolver trabalho com impacto na vida dos cidadãos europeus, seja no envelhecimento ativo seja na biodiversidade», disse Carlos Moedas, o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, na cerimónia em que foram anunciados os financiamentos.

 

 

Fonte: CE/Diário Coimbra